SUA VIDA DE ORAÇÃO DEVE SER INTENSA

Texto Base: Mateus 6
  • A oração é a grande ponte entre a Terra e o trono de Deus, através da qual trafegam as nossas petições e vêm-nos os grandes carregamentos de provisões do Altíssimo.
  • Através da oração, a Igreja, bem como o crente individualmente, pode tomar posse das promessas de ajuda e de auxílio do trono do Todo-poderoso.
Vejamos no Evangelho de Mateus 6: 5-25 o que Jesus nos ensina sobre a oração:
I - NÃO DEVEMOS ORAR COMO OS HIPÓCRITAS. Mt. 6:5
1.      Os hipócritas contemporâneos de Jesus experimentavam especial contentamento quando, em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas e nas praças, oravam para serem vistos.
2.      Eles faziam da oração uma forma de ostentação, uma piedade de fachada, no intuito, na intenção de deixar boa impressão nos outros.
Em segundo lugar Jesus nos ensina que:
II - DEVEMOS ORAR CONFIANTES NA ONIPRESENÇA DE DEUS. Mt. 6.6
1.      Apesar do ensino do apóstolo Paulo, segundo o qual podemos orar em todo lugar (1 Tm. 2:8), a nossa vida de oração adquire verdadeira maturidade quando modelada no secreto do nosso aposento, como bem disse Jesus.
Em terceiro lugar Jesus nos ensina que:
III - A VERDADEIRA ORAÇÃO NÃO CONSISTE NA ABUNDÂNCIA DE PALAVRAS. Mt. 6.7
1.      O efeito da oração não depende da quantidade de palavras. Ainda assim existem os que imaginam que por muito falar serão ouvidos.
2.      Uma das mais poderosas orações da Bíblia é a de Elias quando da sua contenda com os seguidores de Baal. (1 Rs. 18.22-38).
a.       Os falsos profetas oraram da manhã até ao meio-dia, e nada aconteceu; Elias fez uma oração de mais ou menos sessenta palavras, e como resultado veio fogo do céu e consumiu o holocausto.
b.      A piedade, e não palavras, é o combustível da verdadeira oração.
c.       Piedade= amor, respeito, reverência às coisas de Deus, compaixão.
O quarto ensinamento de Jesus é que:
IV - O PAI CELESTIAL CONHECE AS NOSSAS NECESSIDADES. v.8
1.      Uma vez que Deus, o Pai celestial, conhece todas as nossas necessidades antes mesmo que as expressemos em oração, parece sugerido no ensino de Jesus que a oração nunca deve ser usada como "argumento" que visa "convencer" ou "torcer o braço de Deus";
2.      Mas como um meio de expressar gratidão antecipada ao Senhor pelo que, com certeza, Ele fará para o bem-estar do seu servo que clama.
Em quinto lugar Jesus nos ensina no texto que:
V - DEVEMOS ORAR DE ACORDO COM O MODELO DADO POR JESUS. Mt. 6.9-13
A nossa oração deve incorporar os seguintes elementos:
1º.    Intimidade com o Pai celestial: "Pai nosso..."
2º.    Reconhecimento da santidade de Deus: "Santificado seja o teu nome";
3º.    Desejo pela manifestação do reino de Deus: "Venha o teu reino" (reino de justiça, paz e amor).
4º.    Humilde submissão à vontade do Pai: "... seja feita a tua vontade";
5º.    Dependência da provisão divina: "...o pão nosso de cada dia nos dá hoje";
6º.    Consciência da provisão divina: "...perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores"; (você é perdoado se você perdoa).
7º.    Repouso na proteção divina: "E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal";
8º.    Reconhecimento da soberania divina: "...porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém".
E em sexto e último lugar Jesus nos ensina que:
VI - DEVEMOS ORAR COM UMA ATITUDE DE PERDÃO.     vv 14,15
1.      Mt. 5:23, 24;
2.      Neste texto Jesus ensina que agir de outro modo é pura arrogância, e Deus não dá ouvidos à oração do soberbo.

CONCLUSÃO:
Martinho Lutero declarou certa vez: "Tenho tanto o que fazer que não posso prosseguir sem passar três horas diariamente em oração".

Se vivermos uma vida de oração como Jesus nos ensinou seremos mais que vencedores diante das batalhas da vida.

Que Deus nos ajude. Amém.

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